Este mês é marcado pela campanha de conscientização contra as Hepatites Virais. Neste “Julho Amarelo”, é importante conhecer os mecanismos de transmissão e saber como identificar casos suspeitos.
O que são as hepatites virais e quais formas de infecção?
A infecção que afeta o fígado dos pacientes é causada pelo vírus da hepatite. Esse microrganismo é mais comumente encontrado no território nacional nas formas A, B e C, sendo menos frequentes, mas ainda presentes, os vírus D e E. Consideradas um grave problema de saúde pública, as hepatites virais podem causar infecções leves, moderadas ou graves, e podem se tornar infecções crônicas nos casos de hepatite B e C.
Sintomas causados pela hepatite
As hepatites costumam se manifestar de forma assintomática ou com sintomas silenciosos. Quando há manifestação clínica, é possível observar cansaço, febre, mal-estar, tontura, náusea, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No entanto, é importante ficar atento a essas manifestações, pois sua presença pode indicar a gravidade do caso.
Mecanismos de transmissão
A transmissão das hepatites pode ocorrer de várias maneiras. Uma delas é a via fecal-oral, que acontece por meio da contaminação de água e alimentos ingeridos. Outra forma é a transmissão sexual por meio de relações desprotegidas. Além disso, o contato com sangue ou fluidos contaminados pode ocorrer por meio do compartilhamento de agulhas, lâminas de barbear, alicates de cutícula ou até mesmo transfusões de hemoderivados. Há também a via de transmissão vertical, na qual a mãe infectada transmite o vírus para o bebê.
Medidas preventivas
Entre os principais mecanismos de prevenção está a vacinação. A hepatite B possui uma vacina disponível no calendário nacional tanto para crianças quanto para adultos, sendo fundamental para o controle da infecção. No caso da hepatite A, a vacinação ainda não está disponível para todas as idades, mas já se mostrou eficaz no controle da infecção. Além disso, é importante ter cuidados rigorosos com a limpeza dos alimentos ingeridos, utilizar água tratada ou clorada para consumo e preparação dos alimentos, e manter uma higiene pessoal adequada. Para os outros casos, as medidas preventivas incluem não compartilhar materiais que entrem em contato com sangue, utilizar preservativos e ter cuidados com o saneamento básico.
Diagnóstico e teste rápido
O diagnóstico das hepatites é feito por meio de exames laboratoriais, nos quais a presença do vírus ou de marcadores imunológicos é pesquisada para determinar o status da infecção. Esse diagnóstico é importante para a definição do tratamento e prognóstico do paciente. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza testes rápidos para detecção de algumas infecções, como a hepatite B, o que torna o diagnóstico ainda mais acessível.
Imagem de caso clínico da plataforma Paciente 360. Com a plataforma, é possível realizar a anamnese, exames físicos e determinar a conduta médica, simulando um atendimento completo aos pacientes com Hepatite. Acompanhe a jornada do paciente do início ao fim e receba feedback em tempo real. Acesse: https://www.paciente360.com.br/
Tratamento e apoio do sistema de saúde
O tratamento dessas infecções está disponível pelo Sistema Único de Saúde, que inclui o uso de medicamentos para ativar o sistema imunológico e combater a infecção, além do controle dos sintomas do paciente.
Junte-se à luta contra as hepatites virais neste Julho Amarelo! Compartilhe o conhecimento, salve vidas! Conscientize-se, informe-se e ajude a disseminar informações sobre as formas de transmissão, prevenção e tratamento das hepatites.
Autor: Vanessa Fraga de Almeida
Fonte:
Agência de Vigilância Sanitária da Paraíba
Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
